O cenário de pandemia provocado pela Covid-19 gerou impactos negativos em diversos países, sendo um dos maiores desastres dos últimos anos, não estando apenas relacionado com os sistemas de saúde, mas também com a economia. Com isso, as empresas brasileiras foram negativamente atingidas, principalmente as micro e pequenas que possuem grande representatividade no PIB do país e não possuem, em sua maioria, modelos de gestão e programas de gerenciamento de crises estruturados. Diante deste contexto, o presente ensaio teve como objetivo promover uma discussão sobre como os modelos de gestão melhor estruturados influenciam a passagem e a sobrevivência dessa categoria de empresas em momentos de crise e, assim, discorrer sobre a forma em que micros e pequenos empreendimentos poderiam reagir diante da crise provocada pelo Coronavírus. Após um processo composto por buscas de respaldos teóricos já consolidados, reflexões promoveram evidências de que uma possível “saída” para os micros e pequenos empreendimentos é a flexibilização nas tomadas de decisão, as quais deveriam focalizar na compreensão das necessidades dos clientes e em uma maior adesão à tecnologia.